Um caso alarmante de abuso sexual envolvendo uma criança de 12 anos chocou os moradores de Prata (MG) na manhã desta quinta-feira (6).
O suspeito, um homem de 64 anos, foi preso pela Polícia Militar (PM) após a vítima relatar que foi atraída para dentro da residência do acusado, onde foi amarrada e violentada. O crime veio à tona quando a mãe da criança encontrou o filho chorando em casa.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe do adolescente encontrou o filho em estado de choque. Ao questioná-lo, ele revelou que havia sido abusado por um vizinho. Diante da gravidade da situação, a mulher imediatamente acionou a Polícia Militar.
Relato da vítima e prisão do suspeito
O menino contou aos policiais que, por volta das 7h, foi abordado pelo suspeito, que o convidou a entrar em sua casa sob o pretexto de precisar de ajuda.
Assim que entrou, ele foi levado a um quarto, onde o homem amarrou suas mãos com uma corda e cometeu o crime. Após o ato, o suspeito entregou R$ 20 à vítima e a ameaçou para que não contasse a ninguém sobre o ocorrido.
Ainda assustada, a vítima retornou para casa, onde foi encontrada pela mãe. Em seguida, o menino foi encaminhado ao Pronto Atendimento Municipal para receber cuidados médicos de urgência e, posteriormente, ao Núcleo de Atenção Integral a Vítimas de Violência Sexual do Hospital das Clínicas de Uberlândia (NUAVIDAS).
A PM, por sua vez, conseguiu localizar e prender o suspeito em sua residência. Durante a abordagem, os policiais apreenderam a corda amarela descrita pelo adolescente. Embora o acusado tenha negado as acusações, alegando que o jovem teria ido até ele em busca de dinheiro, a investigação prossegue.
Uma testemunha, que reside nas proximidades do local do crime, confirmou ter visto a vítima e o suspeito juntos na manhã do ocorrido, embora não tenha conseguido detalhar a interação entre os dois. A polícia está investigando o caso para apurar todas as circunstâncias envolvidas.
Além disso, o Conselho Tutelar foi acionado e prestou assistência à criança e sua família, garantindo os direitos da vítima e aplicando as medidas de proteção previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O caso também foi comunicado ao Ministério Público para que sejam tomadas as devidas providências legais.