Ação investiga crimes como exploração de jogos de azar, corrupção policial e lavagem de dinheiro
Em uma operação conjunta, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Civil (PC), a Polícia Militar (PM) e a Polícia Penal (PP) deflagraram, nesta sexta-feira (7), a segunda fase da Operação Águia.
A mobilização busca intensificar as investigações sobre organizações criminosas envolvidas em infrações graves, incluindo exploração de jogos de azar, corrupção policial e lavagem de dinheiro.
Dessa vez, a ação ocorre simultaneamente em Uberlândia (MG) e Maringá (PR), ampliando o alcance da apuração e garantindo maior efetividade na execução das ordens judiciais. Ao todo, estão sendo cumpridos 32 mandados de busca e apreensão, além de 13 ordens de prisão preventiva. Paralelamente, a Justiça determinou o afastamento cautelar de dois agentes públicos, suspeitos de envolvimento direto nas atividades criminosas.
Para garantir o cumprimento das medidas, aproximadamente 100 integrantes das forças de segurança participam da operação, incluindo promotores de Justiça, policiais civis, militares e penais, além de servidores do Ministério Público.
A atuação conjunta reforça o compromisso das instituições em combater crimes que comprometem a segurança pública e a integridade das instituições.
Entre os principais alvos desta fase da operação estão um policial militar da reserva e dois policiais penais, além de empresários e empresas suspeitas de integrarem o esquema criminoso.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Maringá também está auxiliando na execução das ordens judiciais e na coleta de novas provas, contribuindo para a ampliação das investigações.
O nome Operação Águia faz referência ao símbolo adotado pelo grupo investigado: uma águia estampada nos comprovantes de apostas do jogo do bicho explorado pela organização.
Segundo as autoridades, a imagem da águia enjaulada representa a distorção dos conceitos de liberdade e força, usados como estratégia de marketing para atrair apostadores e ampliar a rede criminosa.