Mulher suspeita de envenenar bolo e causar três mortes é encontrada morta em prisão no RS

0
Mulher suspeita de envenenar bolo e causar três mortes é encontrada morta em prisão no RS

Sex Shop Uberlândia

A Polícia Penal do Rio Grande do Sul informou na manhã desta quinta-feira (13/2) que Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar um bolo no litoral do estado, foi encontrada morta dentro da prisão.

Deise era investigada por ter supostamente envenenado familiares com arsênio misturado a um bolo na antevéspera de Natal, na cidade litorânea de Torres, localizada a aproximadamente 190 km de Porto Alegre.

Durante a conferência matinal na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na região metropolitana da capital, os agentes penitenciários encontraram Deise sem vida. Diante da situação, os servidores prontamente prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

No entanto, ao chegarem ao local, os socorristas apenas puderam constatar o óbito, conforme comunicado divulgado pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) do Rio Grande do Sul.

Anteriormente, Deise havia sido transferida para essa unidade prisional por questões de segurança. Ainda assim, segundo informações das autoridades, ela estava sozinha na cela no momento de sua morte. Agora, caberá à Polícia Civil e ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) investigar as circunstâncias do falecimento para esclarecer se houve suicídio, homicídio ou outra causa.

O caso ganhou notoriedade após a morte de três mulheres que consumiram o bolo envenenado. Além delas, outras duas vítimas — a sogra de Deise e uma criança de dez anos — chegaram a ser hospitalizadas, mas receberam alta posteriormente.

Diante dos indícios, a investigação indicava que Deise teria contaminado a farinha usada pela sogra no preparo do bolo. De fato, laudos periciais confirmaram a presença de altas concentrações de arsênio no ingrediente.

Além disso, mensagens e notas fiscais encontradas no celular de Deise mostravam compras do mesmo veneno, reforçando as suspeitas.

Na última quarta-feira (12), o IGP divulgou um laudo relacionado a outro ponto da investigação. O exame analisou os alimentos levados por Deise ao hospital quando visitou sua sogra e concluiu que não havia veneno nos itens. Os peritos avaliaram diversos produtos, incluindo um torrone, bombons, barras de cereal, biscoitos, chicletes, uma garrafa de suco, um pastel e um canudo.

Desde o dia 5 de janeiro, Deise estava sob custódia. Paralelamente às acusações de envenenamento, a polícia também investigava se ela poderia estar envolvida em outros homicídios em série.

Um dos casos sob análise era a morte de seu pai, José Lori da Silveira Moura, em 2020. Na época, o falecimento, ocorrido quando ele tinha 67 anos, foi atribuído à cirrose. Contudo, os investigadores passaram a considerar outras possibilidades após as novas descobertas sobre Deise.

Segundo os policiais responsáveis pelo caso, o perfil da suspeita apontava traços de frieza e comportamento manipulador.

Agora, com a morte de Deise dentro da prisão, a investigação toma um novo rumo. As autoridades continuam reunindo provas e esclarecendo os desdobramentos do caso, que segue despertando grande atenção da opinião pública.

Sex Shop em Uberlândia Criação de Sites Uberlândia