Entenda a cronologia da trama do marido suspeito de forjar acidente que matou a esposa para receber seguro de R$ 1 milhão

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Um homem foi preso na última quinta-feira (5) sob suspeita de ter desativado o airbag de um veículo alugado e provocado o acidente que resultou na morte de sua esposa. A investigação, que se estendeu por três meses, revelou indícios de que o crime foi meticulosamente planejado desde o início de 2024.

O caso ocorreu em agosto de 2024, em Uberlândia, quando Maria Cláudia Santos Freitas, de 44 anos, perdeu a vida após uma colisão do carro em que estava com uma árvore. O responsável por conduzir o veículo era o marido da vítima, Aldo Fabiano Angelotti, de 43 anos. Segundo a Polícia Civil, a intenção de Aldo era receber R$ 1 milhão referente a uma apólice de seguro de vida em nome de Maria Cláudia.

Detalhes da investigação

Aldo foi preso em sua residência, no Bairro São Jorge, em Uberlândia, após os investigadores reunirem provas contundentes que indicam a premeditação do crime. De acordo com a Polícia Civil, o planejamento começou no início de 2024, logo após o casal ter reatado o relacionamento, que estava interrompido por um período de separação.

Maria Claudia Freitas Angelotti e Aldo Fabiano Angelotti com os três filhos do casal. — Foto: Redes sociais/Reprodução

Entre as evidências apontadas:

  1. Desativação do airbag: A investigação revelou que o airbag do lado de Maria Cláudia foi desativado propositalmente, o que aumentou a gravidade do impacto no momento do acidente.
  2. Seguro de vida recente: A apólice de seguro de R$ 1 milhão foi assinada apenas 20 dias antes do ocorrido, o que levantou suspeitas sobre as intenções do marido.
  3. Escolha do local: Até a árvore onde o carro colidiu foi selecionada propositalmente, pois, segundo as análises, o impacto causaria danos mais severos, resultando no óbito da vítima.

Conclusão

A investigação, que durou três meses, desvendou os detalhes de uma trama planejada com frieza e calculismo. O crime foi premeditado desde o início do ano e envolveu medidas específicas para assegurar o recebimento do valor do seguro de vida. Aldo Fabiano Angelotti agora responde judicialmente pelo homicídio da esposa, e o caso segue em andamento.

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